Em abril de 1969, a editora Brasil-América lançava a revista em quadrinhos de um personagem que iria marcar gerações: o Homem-Aranha. O adolescente tímido, sem recursos financeiros e com superpoderes já era um sucesso nos Estados Unidos e estreava no Brasil dois anos depois dos primeiros personagens da Marvel chegarem por aqui. O texto que apresentava o personagem aos leitores, publicado na contracapa da revista, era bastante formal (como de costume), e a tia do personagem foi rebatizada como “Tia Maria”, como pode-se ver nos seguintes trechos selecionados:
“Peter Parker era apenas um recém-nascido quando perdeu os pais. Seus tios Ben e Maria o adotaram , dispensando-lhe todos os cuidados para torná-lo feliz e bem formado. Quando Peter concluiu os preparatórios, ingressou na universidade, pensando em tornar-se um cientista. (…) Certa vez, algumas aranhas sob contaminação radiativa escaparam do laboratório da universidade. Antes que todos os aracnídeos fossem recolhidos ou destruídos, um deles picou a mão de Peter, que chegou a se julgar irremediavelmente perdido.
Mas, com o passar dos dias, o jovem nada sentiu de extraordinário. (…) Então começou a perceber que algo fenomenal estava se passando com ele. Suas mãos pareciam ter adquirido uma estranha aderência às superfícies lisas, permitindo-lhe até escalar paredes verticais. (…) Era como se fosse uma aranha humana, com todos os poderes de um verdadeiro aracnídeo. Nesse estado, Peter possuia a força descomunal de um inseto, proporcionalmente ao seu tamanho. Além disso, podia lançar teias ou atirar-se de grandes alturas, caindo incólume.
Quando Tio Ben foi morto por um assaltante que invadiu a casa para roubar, Peter e Tia Maria ficaram sós e sem meios de subsistência. Então, o jovem imaginou exibir-se nos palcos para ganhar dinheiro honestamente.
Mais tarde, revoltado com a crescente onda de crimes que varria a cidade, e também porque Tio Ben fora vítima de um criminoso, Peter Parker enveredou na luta contra os malfeitores. Assim, imaginou um traje que passou a usar sob as vestes, adotando o cognome de O Homem-Aranha. Sob essa identidade, tornou-se temido. Inúmeras vezes, O Homem-Aranha tem colaborado com as autoridades, salvando vidas em perigo, lutando contra o submundo do crime ou usando sempre seus poderes para o Bem.”
A imagem do alto é um papel de parede que fiz com o desenho de abertura da primeira história publicada na revista O Homem-Aranha nº1, cuja reprodução da capa aparece no detalhe. Para baixar este wallpaper, basta clicar nele. Para baixar fotos do filme do Homem-Aranha, clique aqui.
As revistas do Aranha são fantásticas acompanho desde garoto mesmo e acho que aqueles números clássicos em preto e branco deveriam voltar,essas revistaas em pretoe branco tem gosto mde infância.Porfavor reeditem todos os númerosa do homem aranha do 01 em diante mas em preto e branco.
ahn!!!onde podemos comprar antigos exemplares não só do aranha mas sim tbm de outros super herois mas em preto e branco.Da antiga brasil américa edições???deixo meu E-Mail sergionobrega_judo@hotmail.com
Sérgio
Você já tentou procurar essas revistas no site Mercado Livre? De vez em quando aparece por lá um maluco querendo se desfazer das revistas…
Sempre fui fã de quadrinhos e especialmente dos gibis da Ebal. Tudo começou em 1972, quando eu ainda era um garoto do interior, que gostava à beça de desenhar. Mas lá não tinha banca de jornais e revistas, então, a alternativa era ir à cidade mais próxima e adquirir. Certa vez, meu pai me deu uma revista bonita, bem impressa, capa plastificada, colorida, com excelentes ilustrações chamativas. Seu inerior era todo feito à bico-de-pena, também em cores, sobre papel de excelente qualidade para a época. Era a edição do Zorro em cores, formato americano, nºs 10, 13 e 14. Presentaço!! Há pouco tempo readiquiri essas revistas, em ótimo estado de conservação, pois, as antigas, de minha infância foram jogadas fora por parentes. Mas valeu a oportunidade e parabéns pelo blog.
Obrigado,
J G Fajardo