A mitologia de Alex Ross


Quem gosta de quadrinhos, dos personagens da DC e, claro, de Alex Ross, não pode deixar de ter o livro importado Mythology – The DC Comics Art of Alex Ross. Até para quem gosta da arte de desenhar este é um livro altamente recomendado. Visualmente exuberante, suas 320 páginas coloridas trazem reproduções de centenas de pinturas, rafes e leiautes do grande artista, fotografados por Geoff Spear, com direção de arte e textos de Chip Kidd. Há também um texto de introdução do diretor de cinema M.Night Shyamalan (de O Sexto Sentido), onde ele conta como trabalho de Ross o ajudou no filme Corpo Fechado (Unbreakable). Uma das versões do livro (a que recomendo) é limitada e vem com uma capa dura tripla que se desdobra num grande painel com uma pintura do mestre (clique na imagem abaixo para ver mais detalhes, ou aqui para ver outra imagem).

A influência dos quadrinhos na infância do desenhista pode ser conferida no início do livro, onde são publicados alguns desenhos que ele fez com 3, 7, 10 e 12 anos de idade. Além disso há uma pequena biografia e, em seguida, capítulos com os principais personagens da DC: Superman, Batman, Mulher-Maravilha (Wonder Woman), Capitão Marvel/Shazam!, Sociedade da Justiça, Liga da Justiça e todos os seus integrantes, além de alguns personagens de Hanna-Barbera (empresa pertencente à Warner, tal qual a DC), além de diversos trabalhos do autor.

Há também um capítulo onde é mostrado o passo-a-passo do processo de trabalho de Alex Ross, incluindo a criação de uma história em quadrinhos inédita de oito páginas, que também está publicada. Ou seja, se você quer ter uma visão completa do trabalho magnífico de Alex Ross, este livro é fundamental.

Para adquirir o livro Mythology – The DC Comics Art of Alex Ross você pode visitar o site da Amazon e ver se ele ainda está disponível, nem que seja usado. Vale a pena!

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Os desenhos publicados aqui foram digitalizados do livro, como a imagem do alto, que abre esta postagem. Ela é uma recriação que Alex Ross fez para a revista Wizard nº 89 (de janeiro de 1999) da famosa capa da edição especial Superman vs. The Amazing Spider-Man, publicada originalmente em 1976.

O desenho acima, do Adam Strange, é uma recriação para a capa da revista DC Comics Presents Mystery in Space #1 (de 2005) a partir da capa original de Carmine Infantino e Murphy Anderson para a revista Mystery in Space #82 (de março de 1963).

O desenho do Batman (acima) foi feito para o álbum especial Guerra ao Crime (War on Crime), enquanto o do Super-Homem, voando sobre o Rio de Janeiro, foi feito para outro álbum especial, Paz na Terra (Peace on Earth). Já o do Capitão Marvel (mais abaixo) foi extraído do álbum Shazam! O Poder da Esperança (Power of Hope), todos lançados no Brasil pela Editora Abril.


Abaixo, o Lanterna Verde que aparece no álbum Liberdade e Justiça (Liberty and Justice), publicado pela Panini no Brasil.

Saiba mais sobre o primeiro crossover Marvel/DC lendo o texto A batalha do século passado.

Para ler mais sobre Alex Ross, clique aqui. Para ver mais alguns de seus desenhos, clique aqui.

Surge o Justiceiro!

Justiceiro X Homem-Aranha - Clique aqui para fazer o DOWNLOAD DESTE WALLPAPER
Conforme prometi a um leitor deste blog que postou um comentário aqui, publico dois papéis de parede do Justiceiro (Punisher), o controvertido personagem da Marvel que apareceu pela primeira vez na revista Amazing Spider-Man, número 129, publicada nos Justiceiro/Punisher - Clique aqui para fazer o DOWNLOAD DESTE WALLPAPEREstados Unidos em fevereiro de 1974. Optei por publicar, primeiramente, papéis de parede com imagens dessa clássica história que foi desenhada por Ross Andru e arte-finalizada por Frank Giacoia e D.Hunt. Em breve publicarei outros papéis de parede com desenhos mais atuais do vigilante. Para ler mais detalhes da história do primeiro confronto entre o Homem-Aranha e o Justiceiro e uma curiosidade sobre a aparição do personagem no Brasil, clique aqui.

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Carnificina no Homem-Aranha 4?

Arte do leitor Ricardo Gonzales de Oliveira - Clique para ampliar
Olha só, que legal: o leitor Ricardo Gonzales me enviou um e-mail falando que é fã de quadrinhos “e afins” e elogiou este Blog no Planeta Mongo afirmando que “é muito bom e tende a ficar melhor”. Ele aproveitou para anexar uma arte bem legal com sua visão de como poderia ser o Carnificina (Carnage) no cinema, caso o inimigo linguarudo do Homem-Aranha (Spider-Man) apareça para infernizar Peter Parker no quarto filme da franquia. Admirador do personagem, que ele chama de “fantástico herói”, Ricardo fez esta homenagem e espera um dia poder conhecer os estúdios de filmagem do cabeça de teia. A arte do Ricardo pode ser baixada clicando-se na imagem acima e ela também é um papel de parede para seu computador. Baixe e curta.

Navegue mais – para baixar mais papéis de parede clique nos links:
Quarteto FantásticoO Poderoso Thor | O Incrível Hulk | Demolidor (Daredevil)
Para ler mais e baixar fotos: HulkHomem-Aranha | Indiana Jones | Speed Racer

O Homem-Aranha chega ao Brasil

Homem-Aranha 1 - Ebal - Clique para ampliar
Em abril de 1969, a editora Brasil-América lançava a revista em quadrinhos de um personagem que iria marcar gerações: o Homem-Aranha. O adolescente tímido, sem recursos financeiros e com superpoderes já era um sucesso nos Estados Unidos e estreava no Brasil dois anos depois dos primeiros personagens da Marvel chegarem por aqui. O texto que apresentava o personagem aos leitores, publicado na contracapa da revista, era bastante formal (como de costume), e a tia do personagem foi rebatizada como “Tia Maria”, como pode-se ver nos seguintes trechos selecionados:

“Peter Parker era apenas um recém-nascido quando perdeu os pais. Seus tios Ben e Maria o adotaram , dispensando-lhe todos os cuidados para torná-lo feliz e bem formado. Quando Peter concluiu os preparatórios, ingressou na universidade, pensando em tornar-se um cientista. (…) Certa vez, algumas aranhas sob contaminação radiativa escaparam do laboratório da universidade. Antes que todos os aracnídeos fossem recolhidos ou destruídos, um deles picou a mão de Peter, que chegou a se julgar irremediavelmente perdido.

Mas, com o passar dos dias, o jovem nada sentiu de extraordinário. (…) Então começou a perceber que algo fenomenal estava se passando com ele. Suas mãos pareciam ter adquirido uma estranha aderência às superfícies lisas, permitindo-lhe até escalar paredes verticais. (…) Era como se fosse uma aranha humana, com todos os poderes de um verdadeiro aracnídeo. Nesse estado, Peter possuia a força descomunal de um inseto, proporcionalmente ao seu tamanho. Além disso, podia lançar teias ou atirar-se de grandes alturas, caindo incólume.

Quando Tio Ben foi morto por um assaltante que invadiu a casa para roubar, Peter e Tia Maria ficaram sós e sem meios de subsistência. Então, o jovem imaginou exibir-se nos palcos para ganhar dinheiro honestamente.

Mais tarde, revoltado com a crescente onda de crimes que varria a cidade, e também porque Tio Ben fora vítima de um criminoso, Peter Parker enveredou na luta contra os malfeitores. Assim, imaginou um traje que passou a usar sob as vestes, adotando o cognome de O Homem-Aranha. Sob essa identidade, tornou-se temido. Inúmeras vezes, O Homem-Aranha tem colaborado com as autoridades, salvando vidas em perigo, lutando contra o submundo do crime ou usando sempre seus poderes para o Bem.”

A imagem do alto é um papel de parede que fiz com o desenho de abertura da primeira história publicada na revista O Homem-Aranha nº1, cuja reprodução da capa  aparece no detalhe. Para baixar este wallpaper, basta clicar nele. Para baixar fotos do filme do Homem-Aranha, clique aqui.